08/12/2020

10:49

Redes sociais, como o Facebook, Instagram, WhatsApp e tantas outras, são canais para as pessoas interagirem, trocarem experiências, entre outras atividades. O problema é quando a utilização dessas plataformas provoca efeitos negativos, como a dependência.
 
A auxiliar administrativa do setor financeiro da Contato Internet, Janaina de Oliveira Titon, acessa mais as redes no fim de semana. "Eu sempre uso, sempre entro, olho e, se vejo algo legal, compartilho", conta a colaboradora, que separa o período do fim do dia para se conectar. "No meu dia a dia não atrapalha não, pois ao chegar em casa, eu relaxo ao ficar vendo as minhas redes", explica. 
 
De acordo com a psicóloga Viviane Almeida, as pessoas precisam ficar atentas e perceber se o uso das redes sociais está afetando suas vidas de tal forma que interfira em algum aspecto da rotina, como emprego, estudo ou relações pessoais. O ideal é utilizá-las, mas não deixar de realizar as demais atividades do cotidiano.
 
"O limite está em não parar a sua vida, não deixar de fazer outras coisas para ficar nas mídias. Se você, em vez de estar trabalhando, fazendo algumas atividades, deixa de trabalhar ou fazer tarefas importantes para ficar nas mídias sociais, é sinal de que já está numa dependência emocional dessas redes a ponto de deixar afazeres em troca das mídias", explica a especialista. 
 
Outra prática recorrente das pessoas na internet é comparar suas realidades com as de outras, muitas vezes, tendo como base fotos de amigos ou celebridades em viagens ou ostentando bens materiais, como carros, roupas ou imóveis.
 
"Sobre a comparação da sua vida com a de outras pessoas nas mídias sociais, na verdade, é a mesma pessoa que vai comparar com a do vizinho, que vai comparar com o colega da escola ou da faculdade, que vai se comparar em qualquer outro meio; não é porque está na mídia social que vai ter outro comportamento, é o mesmo, só que nas redes sociais você consegue ter acesso a pessoas que, no seu dia a dia, você não teria sem a internet", explica a psicóloga, que ressalta que há um aspecto positivo e outro negativo com relação a essa percepção de vivências diferentes.
 
"Tem um lado importante, que é o de admiração de mestres, de pessoas; de dizer 'olha, eu quero me desenvolver, eu quero crescer profissionalmente, eu quero ser igual a essa pessoa aqui', e aí eu ter essa pessoa como alguém que eu admiro e que quero seguir os passos dessa pessoa: esse é o lado muito positivo. O lado negativo é quando a gente se coloca na concorrência, quando eu me coloco para concorrer com outra pessoa, aí envolve questões muito delicadas, que eu posso ir para baixa autoestima ou a uma superautoestima - 'ah, estou melhor que essa pessoa' ou 'nossa, eu nunca vou chegar aos pés dela'. Então, a ideia não é a comparação; se você encontra uma pessoa mais bonita ou mais estudada ou com uma posição profissional melhor, que essa pessoa sirva para que você acompanhe os passos dela, para que também possa seguir, fazendo do seu jeito, mas pelo menos, você tem como segui-la. O problema é quando eu comparo o meu corpo, eu comparo os meus bens materiais, os meus objetos, a minha vida profissional com outras, porque aí é uma questão muito injusta. A gente sempre vai encontrar alguém mais bonito, a gente sempre vai encontrar alguém mais rico, alguém com um carro melhor, alguém com uma posição profissional, alguém que tenha mais conhecimento que a gente na internet. Então não se coloque na comparação, mas as veja como pessoas que servem para gente admirar e, por que não, segui-las no bom sentido".
 
A psicóloga lembra ainda que este período de fim de ano é um bom momento para  cada um avaliar como passou esses últimos meses e o quanto significaram em seu crescimento. "Em algum momento você foi afetado pela pandemia, então foi um ano para muita gente muito difícil financeiramente, ou provocou muitas mudanças. É claro, em função do Natal e no sentido de reavaliar como foi o ano para a Virada de 2020, naturalmente pode haver uma reflexão para essas pessoas. Você pode dizer: 'que ótimo, sobrevivi, e melhorei, e usei todas as dificuldades e mudanças para me tornar melhor' ou você pode dizer: 'esse ano, eu não consegui ter um bom desempenho'", ressalta Viviane. 
 
Sobre a empresa

A Contato tem sede em Araranguá e conta ainda com filiais em Tubarão e em Criciúma. A empresa busca sempre oferecer as melhores soluções em serviços de telecomunicações, internet e hospedagem de sites para melhor atender seus clientes, sejam eles pessoas físicas ou corporativas. 

*Foto ilustrativa: Pixabay.